Para falar de gente, de seres humanos, do bicho humano perfectível, apesar de tudo. Do Animal sapiens, mas a partir de agora do "Homo spiritualis", com sua fé e religiosidade muitas vezes confusa, gerando preconceitos, discriminações.

26
Nov 13
publicado por animalsapiens às 10:12

20
Nov 13

http://www.clubedeautores.com.br/book/154767--INTERESSANTES_CASOS_SOBRE_A_MEDIUNIDADE

 

Da 'gaveta' para o mundo virtual ! Copie e cole no seu navegador para conhecer. 

 

Paulo S.{#emotions_dlg.happy}

publicado por animalsapiens às 18:34

publicado por animalsapiens às 18:10

08
Out 13
publicado por animalsapiens às 11:56

26
Ago 13

http://antijornalismo.blogspot.com.br/

publicado por animalsapiens às 19:09

12
Jun 13

Dias atrás assisti a um episódio de seriado policial europeu (Wallander.uk), quando depois de elucidar um crime horrendo, o investigador entra no ateliê do pai, já envelhecido, e chorando diz: não aguento mais, pai! O pai continua pintando por alguns instantes, e depois se volta para o filho e pergunta: lembra-se quando me perguntava por que eu pinto sempre a mesma coisa? E eu procurava lhe explicar que por mais que tentasse não conseguia pintar outras coisas que não fossem paisagens?

 

- Você acha que conseguiria deixar de fazer o que faz?

 

Fiquei pensando nesses muitos anos em que tento não escrever sobre política ou sociedade e não consigo.

 

Voltando ao desfecho desse episódio. O pai, sorrindo, disse ao filho. Acho que minha única solução será aproveitar o que resta da minha mente e irmos a Roma ver pinturas diferentes. Acha que isso é possível? O filho acenou que sim, com a cabeça, sorrindo e compreendendo onde o pai queria chegar.

 

Acho que também quero ir a algum lugar ver coisas diferentes. Pinturas, esculturas, uma boa música, uma arquitetura diversa da habitual ... qualquer coisa que mostre que a vida é mais do que a rotina.

 

- por Paulo Santos

publicado por animalsapiens às 19:07

12
Mai 13

Todos os dias do ano todo, são dias das mães, mas o comercialismo deu um jeito de criar um dia 'especial' para estimular o consumo, assim como criou outros dias 'especiais', como o dia dos pais, dos namorados, do Natal e por aí afora. O que importa nem é o sentimento em si, mas a monetarização dele. Quanto vale o amor - verdadeiro e sincero - de uma mãe ?

 

- por Paulo Santos

publicado por animalsapiens às 12:14

31
Mar 13

Observando a sanha repressiva com que os movimentos sociais brasileiros são tratados e a negligência para com as legítimas demandas, segundo o roteiro burocrático estabelecido, como as petições populares pelo afastamento do presidente do Senado e do presidente da Comissão de DH e Minorias, vemos o quanto o Estado se afastou do povo.

 

Apesar da retórica democrática, a democracia não faz parte do cotidiano do povo brasileiro. Uma sociedade fortemente segmentada, onde uma mentira de farda vale mais do que dez verdades civis; onde o único rito permitido para legitimar os mesmos são as eleições periódicas com jeito de cartas marcadas, pois as oligarquias se perpetuam e os modos de governança também.

 

Ternos e gravatas, crachás, fardas e jalecos, carteiras 'especiais' e 'chefias', o amigo do patrão, gente com aparência de grande importância com pastas cheias de papéis cheios de nada. Mas, são eles que mandam! 'Manda quem pode, obedece quem tem juízo', diz o ditado popular. A Casa-grande e a Senzala se mostram presentes até na escassa evolução das leis, como a que equipara os trabalhadores domésticos aos demais trabalhadores, e o pessoal da Casa-grande já esperneia; afinal, onde vão arrumar os sucedãneos dos escravos?

 

Enquanto isso, o povo, o cidadão comum, fica no fogo cruzado criado entre os criminosos, as milícias e a polícia. Guerra urbana! Cinquenta mil homicídios em 2012.

 

O policial - em sua função guerreira -, é treinado para 'caçar' bandidos e não para proteger os cidadãos. Culturalmente ocupa o lugar do Capitão do mato, caçador de escravos. Os parlamentares ocupam o papel - e os lugares - da nobreza no 'antigo regime' brasileiro.

 

Ainda há uma longa estrada a percorrer para que se possa falar de uma república com valores republicanos, de uma democracia com mecanismos verdadeiramente democráticos, de uma sociedade com lugares para todos, de um país onde haja oportunidades reais, de um lugar onde a vida possa fluir sem medos.

 

- por Paulo Santos

publicado por animalsapiens às 11:31

22
Fev 13

Chama a nossa atenção como a fé se torna um produto e uma espécie de seguro para esta e para a outra vida, pelas promessas de alguns autodenominados pastores e apóstolos, em nome de Deus, de deus, do Cristo ou de qualquer divindade que lhes apareça na cabeça, conforme interpretam a Bíblia.

 

Ao fim e ao cabo, tudo termina em 'ofertas', 'contribuições', "doações' para um deus que tudo promete, tudo resolve, tudo provê no campo das mesquinharias humanas e curta visão da vida e do mundo. A fé deixa de ser um sentimento que fortalece e encoraja nas horas difíceis; deixa de ser um canal direto com a divindade, qualquer que seja a crença da pessoa, e passa a ser uma mercadoria qualquer, a ser negociada com um deus mercador, de olho nas ofertas e contribuições.

 

O sagrado e o profano se confundem, se fundem numa só coisa. O verdadeiro deus é o deus mercado, que dita as normas de comportamento e as diversas seitas apenas as adaptam, como subsidiárias dos Bancos e instituições financeiras convencionais. O shopping center da fé está aí, para todos os gostos !!

publicado por animalsapiens às 11:21

02
Fev 13

- Esse é um assunto de filmes e livros, de conversas e de brigas, de acadêmicos e de povão ... você sabe me dizer, afinal de contas, o que é o amor?

- Não! Mas sei de algumas 'definições' e 'conceitos', como chamam, mas o que é o amor, ... huuummm... não sei não !

- Então, vá lá, ... diga!

- Amor renúncia, amor paixão, amor sufocante, amor romântico, amor a Deus, amor amizade, amor próprio ... por aí.

- Então não existe um único tipo de amor? Um único sentimento que o defina?

- Acho que não, e mesmo esses que citei mudam constantemente, se misturam, se perdem, vão e voltam ...

- Será possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo?

- Claro! Se ama a cada uma e a cada um, de um modo diferente! Dizem que Khalil Gibran amava duas mulheres: uma pela sua inteligência e outra pela sua beleza! Paulo Freire, o educador, escreveu sobre amar o amor!

- ?

- ... pois é !

- Mas e o amor puramente humano, o amor homem-mulher?

- Olhe em volta e veja o que está acontecendo. Tem gente batendo, maltratando e matando, e diz ou acha que é por amor. Tem gente que sufoca, reprime, controla, limita, inibe ... e diz que é por amor. Prefiro mandar esses casos para os psi ou para os religiosos que prometem curar de unha encravada a queda de cabelo!

- Então o amor entre dois seres é impossível? É isso?

- Eu não disse isso. Talvez o moralismo tenha contaminado o amor a tal ponto que funciona como um vírus e sai travando tudo. O que começa bem (ou mal começa) acaba mal; começa com 'meu gatinho' e termina com 'sai cachorro' !

- O que você quer dizer com moralismo?

- Moralismo é toda forma de controle sobre a vida afetiva e sexual de homens e mulheres. As religiões são mestras nisso. Controla-se também e, principalmente, a mente das pessoas incutindo sentimentos de culpa por serem humanos. Separam o corpo do espírito, esse sim o maior pecado. Bipartido jamais se pode ser feliz e para se fazer a reconciliação entre as partes ... sei lá, algo deve mudar, algo deve ser feito! Melhor seria dar educação emocional às pessoas!

- Então, o moralismo é um mal?

- Sim. A moral são normas que regulam a vida da sociedade, mas o moralismo é uma distorção tosca das normas que regulam a vida pública das pessoas, mas não deveria regular a vida privada, e menos ainda a vida íntima. Mas há uma tendência mórbida na nossa sociedade de olhar pelo buraco da fechadura ...

- O que fazer então? Como alguém pode se realizar, afetivamente, nessas condições?

- Não faço a menor ideia!

- ?

- Verdade! Talvez seja o caso de cada um encontrar um jeito próprio, inventar, criar, quebrar regras caducas, e deixar de procurar 'receitas de felicidade'. Isso não existe.

- Então é assim? Cada um dá seu jeito? Se vira? E pode dar com os burros n'água?

- Sim!

- E o romantismo amoroso, aquele do século 19?

- Fala sério ... você quer uma mulher no altar para adorá-la de longe? O jeito é andar no fio da navalha, nem tanto ao mar nem tanto à terra,... nem tanto à várzea nem tanto à serra, como escreveu o Guimarães Rosa.

- E a amizade?

- É o único amor que dura, segundo Aristóteles.

- E agora?

- Se vira! Lembra da música do 'maluco beleza', chamada 'A maçã'? "O amor só dura em liberdade, o ciúme é só vaidade, sofro mas eu vou te libertar".

 

- por Paulo Santos

 

 

 

publicado por animalsapiens às 17:48

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