Para falar de gente, de seres humanos, do bicho humano perfectível, apesar de tudo. Do Animal sapiens, mas a partir de agora do "Homo spiritualis", com sua fé e religiosidade muitas vezes confusa, gerando preconceitos, discriminações.

08
Nov 12

Isadora Faber, do "Diário de Classe", tem casa apedrejada e sofre ameaças

Apesar das intimidações, a adolescente conta com o apoio da família para seguir denunciando as más condições do ensino e da escola onde estuda em sua página no Facebook

André Carvalho - iG São Paulo | 07/11/2012 14:37:15

Isadora Faber, criadora da página do Facebook "Diário de Classe" , ganhou notoriedade ao divulgar, na rede social, as más condições da escola pública onde estuda, em Florianópolis. A grande exposição que a garota de 13 anos passou a ter – atualmente a página conta com mais de 367 mil “curtições” – fez com que ganhasse admiradores e inimigos.

AE
A estudante Isadora Faber, de 13 anos, que criou a comunidade Diário de Classe no Facebook para relatar problemas da escola em que estuda em Florianópolis (29/08)

Ao denunciar, nas últimas semanas, por meio do “Diário de Classe”, a falta de conservação da quadra da escola e o fato do pintor contratado para fazer o serviço ter recebido o dinheiro adiantado pelo trabalho sem que tivesse cumprido a obra, a menina passou a viver um inferno particular.

Leia mais:  Família autora do “Diário de Classe” processa PSD de SC

Primeiro, conforme relatou no Diário de Classe, começou a receber ameaças da filha do pintor, Francisco da Costa Silva, de 47 anos. Depois, nesta segunda-feira, 5, teve a casa apedrejada, e sua avó, de 65 anos, que sofre de doença degenerativa, foi atingida, segundo Isadora.

Nesta terça, 6, quando estava junto com o pai no carro em frente ao colégio, o pintor e sua filha, a ameaçaram. Os incidentes levaram a família da adolescente a registrar, neste mesmo dia, dois boletins de ocorrência - um relativo às ameaças sofridas e outro por conta das pedradas –, e procurar o Ministério Público.

“Ela não vai parar”

Segundo a mãe da garota, Mel Faber, “a situação ficou séria e foi além da conta”. Ela afirmou que irá procurar a Promotoria da Infância e Juventude e preparar um dossiê para “buscar punição” tanto para o pintor Francisco da Costa Silva, quanto para a escola. Para ela “não dá pra argumentar com quem vem e atira pedra na gente”.

Sobre a instituição de ensino, ela afirma que a aluna segue estudando lá, apesar de dizer que “a escola tem responsabilidade” na atual situação de ameaças vivida por sua filha. Para a mãe, Isadora é vítima de bullying. “Os alunos ficam chamando-a de idiota, falando que ela está prejudicando a escola”, relata.

Mobilização: Críticas a escolas unem blogueiras mirins de Brasil e Escócia

Isadora não foi à aula nesta quarta-feira, 7. O motivo foi a presença em um seminário, onde recebeu apoio de estudantes e professores para seguir em frente com o “Diário de Classe”.

“Ela vai seguir atualizando a página, não quer parar”, diz Mel Faber. “Eu fico preocupada, mas incentivo, pois ela está certa e tem que seguir em frente. Se pararmos, será uma vitória para quem quer impedi-la de fazer justiça, então o ‘Diário de Classe’ vai continuar”, garante.

Leia tudo sobre: Diário de ClasseIsadora FaberFlorianópolisFacebookRedes SociaisEscolas Públicas

Transcopiado do Portal IG
publicado por animalsapiens às 09:48

18
Jul 12

Enquanto países vizinhos do Brasil, como Argentina e Chile, levam aos tribunais seus ditadores e torturadores, no Brasil criou-se uma comissão da verdade que terá efeito moral e histórico, mas não legal. Isso não ajuda a reduzir a mancha que nos envergonha, que é a impunidade, seja dos grandes como dos pequenos delitos. Com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), anacrônico e paternalista, e um Código Penal, em lenta atualização, a impunidade corre solta pelo país.

 

Cargos, títulos, um jaleco, uma carteira qualquer, uma arma na cintura ... e vemos pessoas agindo como se estivessem acima das leis. Fato é que a Justiça não é a mesma para todos, num país onde uns são mais iguais que outros. Direitos Humanos tornam-se retórica onde a truculência prevalece e o próprio Estado é o principal violador dos direitos.

 

Como será que vai acabar o 'caso Cachoeira' ?

publicado por animalsapiens às 12:07

05
Jul 12

*Projeto de Lei 267/11*
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*A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 267/11, da deputada Cida Borghetti (PP-PR), que estabelece punições para estudantes que desrespeitarem professores ou violarem regras éticas e de comportamento de instituições de ensino.*
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*Em caso de descumprimento, o estudante infrator ficará sujeito a suspensão e, na hipótese de reincidência grave, encaminhamento à autoridade judiciária competente.*
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*A proposta muda o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) para incluir o respeito aos códigos de ética e de conduta como responsabilidade e dever da criança e do adolescente na condição de estudante.*
Indisciplina*
*

De acordo com a autora, a indisciplina em sala de aula tornou-se algo rotineira nas escolas brasileiras e o número de casos de violência contra professores aumenta assustadoramente.

Ela diz que, além dos episódios de violência física contra os educadores, há casos de agressões verbais, que, em muitos casos, acabam sem punição.
*
*O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.*
*
*
*Fonte:*
*
http://primasfalando.blogspot.com/2011/04/camara-analisa-projeto-de-lei-que-pune.html
*<http://primasfalando.blogspot.com/2011/04/camara-analisa-projeto-de-lei-que-pune.html>

publicado por animalsapiens às 12:34

11
Jun 12

Lendo e observando os preparativos para os dois eventos, pergunto-me como chegamos a esse ponto? Operações de guerra são montadas para eventos que deveriam mobilizar multidões para mudar o mundo, a sociedade, os hábitos de vida,... e as multidões estarão afastadas ou vigiadas. Afinal, a segurança de quê, para quem ?

publicado por animalsapiens às 22:15

28
Mai 12

Novas perguntas à Comissão da Verdade

Que papel tiveram no golpe (e na repressão) empresários, jornais e instituições religiosas? Já que perguntar é inofensivo, pelo menos caprichemos um pouco…

Por Guilherme Scalzilli, em seu blog

Outro dia um anônimo formulou “Dez Perguntas para a Comissão da Verdade”, que preencheram um vazio discreto na edição da Folha de São Paulo. São elas: que fim levaram os guerrilheiros mortos no Araguaia? Como morreram Vladimir Herzog e Rubens Paiva? Quem eram os informantes do regime? Quem praticou maus tratos nos porões? O que ocorreu na Casa da Morte de Petrópolis e na da Rua Tutóia? Como funcionou a aliança entre as ditaduras da Operação Condor? Onde foram enterradas as vítimas do regime?

Apesar do aspecto meio acaciano de algumas questões, elas abarcam mais ou menos o que se espera do limitado alcance do grupo nomeado pelo governo federal. Mas agregam um enfoque preguiçoso e acomodado, dirigido àquela zona confortável do tema que já foi explorada por extensa bibliografia. Restam outras lacunas que também mereceriam a atenção dos investigadores, justamente porque menosprezadas pela historiografia e pela mídia corporativa:

- Como se relacionaram os grandes veículos informativos da época com o movimento golpista pré-64?

- Que apoios logísticos, financeiros e humanos dedicaram esses veículos ao regime?

- Quais foram os analistas, jornalistas, intelectuais e celebridades que apoiaram o golpe?

- Que empresas nacionais e estrangeiras financiaram a tenebrosa Operação Bandeirante e outros sistemas criminosos?

- Que papel tiveram empresários, diretores e demais representantes de corporações privadas na sustentação do aparato repressor?

- Como as instituições religiosas e os conselhos profissionais se posicionaram em relação à ditadura?

Já que perguntar é inofensivo, pelo menos caprichemos um pouco nas perguntas. Expectativas à parte, claro.

 

www.outraspalavras.net

publicado por animalsapiens às 12:26

09
Mar 12

09 Março 2012

2011 em Tete: 23 homens mortos pelas mulheres

No "Diário de Moçambique" digital: "Vinte e três homens morreram por agressão com recurso a piladores e paus, entre outros instrumentos contundentes, protagonizada pelas suas próprias esposas durante o ano passado, na província de Tete. Este tipo de violência doméstica, que se considera um fenómeno novo, já preocupa a Direcção da Mulher e da Acção Social, de acordo com a respectiva chefe, Páscoa Sumbana Ferrão. (...) ela considerou que se trata de uma revolta que as mulheres estão a fazer, quando saturadas de violência doméstica em que elas são as principais vítimas."Aqui.
Observação: talvez um dia arranje tempo para estudar - usando os termos de Páscoa Ferrão - esta revolta feminina.
Adenda às 7:01: Mulheres que matam - universo imaginário do crime no feminino - um livro que adquiri em 2009 na cidade brasileira de Fortaleza e cuja referência neste diário se encontra aqui.


Read more: http://www.oficinadesociologia.blogspot.com/

publicado por animalsapiens às 12:04

14
Fev 12

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Eloá Pimentel, um crime de gênero

Por Maíra Kubik Mano, no blog Território de Maíra:

Sabe qual é uma das maneiras de evitar os crimes de gênero? Nomear aqueles que já ocorreram como um exemplo do que não deve se repetir.

Eloá Cristina Pimentel foi assassinada pelo ex-namorado em 2008. Ele não admitia o fim do relacionamento e ela morreu simplesmente porque era mulher.

Uma pesquisa realizada pelo Ibope há alguns anos dava conta que a principal preocupação das brasileiras era a violência, dentro e fora de casa. Ou seja, habitação, mercado de trabalho e custo de vida passaram longe do topo das estatísticas.

Pudera: a cada 2 minutos, 5 mulheres são agredidas no Brasil. Segundo o DataSenado, a maioria dos agressores, 87%, é o atual ou um antigo marido/namorado.



Com Eloá não foi diferente. (Talvez apenas pela cobertura midiática 24 horas por dia, exaustiva e muitas vezes sensacionalista).

O motivo? Talvez ciúme. Segundo uma das definições do Aurélio, trata-se de um “sentimento doloroso que as exigências de um amor inquieto, o desejo de posse da pessoa amada, a suspeita ou a certeza de sua infidelidade fazem nascer em alguém”. Parece até poético, não?

Porém, na maioria das vezes, o lirismo passa longe daqueles apaixonados que estão atormentados pelo sentimento de posse. Em situações extremas, leva até mesmo à morte. Talvez por isso, as outras duas explicações do dicionário para “ciúme” sejam “emulação, competição, rivalidade” e “despeito invejoso; inveja”.

E não tem nada de romântico nisso. É funesto.

Eloá, Eliza Samudio e Mércia Nakashima foram crimes de gênero. Eles decorrem da noção de que a mulher é propriedade do homem e que, portanto, pode ser tratada como seu dono bem entender. Esfaqueada, afogada, estrangulada, metralhada.

No entanto, o que a mídia demonstra em sua cobertura – à época e atualmente, durante o julgamento – é uma total e absoluta descontextualização da situação vivida pelas mulheres. Tratam o caso como algo único, isolado do resto da sociedade, o que não é verdade.

É preciso dar nome aos bois, como diz o ditado.

 

 

 

publicado por animalsapiens às 09:51

11
Fev 12
 

08/02/2012

A geografia da violência

Quando escreveu 'Geografia da Fome', em 1946, Josué de Castro, sofreu pressões para eliminar a palavra incômoda do título de sua maior obra. Contrariando a elite melindrada e gelatinosa, deixou um clássico que desnaturalizou a fome brasileira, isentando 'jeca tatus' e 'nortistas' de serem os responsáveis pela própria desnutrição. A partir daí o tema ganhou fórum de desafio político, decorrente de estruturas de poder que aboliram a escravidão, mas mantiveram direitos e riquezas concentrados na casa-grande.

De certa forma, a palavra violência substitui hoje o espaço que um dia foi ocupado pela fome como a ligadura dos desafios que enfeixam a grande questão da política brasileira: a realização plena da cidadania na vida das grandes massas do seu povo.

Como a fome, a violência é uma palavra incômoda. Muitos prefeririam não anexá-la à agenda do país, menos ainda reconhecê-la como estuário das pendências e desafios dessa década. Policiais inaceitavelmente armados reivindicando direitos - justos, diga-se - são parte desse mosaico desordenado e urgente, que inclui a macabra colheita de 100 cadáveres em cinco dias de recuo parcial do policiamento nas ruas de Salvador.

A exemplo da fome, a violência não responde a um cardápio único. Superá-la requer uma verdadeira revolução no acesso e na qualidade de bens que formam (hoje deformam) a subjetividade brasileira.

Uma escola efetivamente republicana que nivele por cima, oferecendo um mesmo ponto de partida igual para todos, por exemplo (para isso o orçamento do MEC não pode secundar a massa de recursos fiscais transferidos aos rentistas da dívida pública). Ou uma mídia pluralista capaz de democratizar a informação e a cultura, aguçando em vez de entorpecer o discernimento crítico e a subjetividade livre e independente. Serviços públicos de saúde, segurança e acessos a bens culturais que afrontem - a palavra é justamente essa, afrontar - abismos seculares escavados pela desigualdade, alinham-se como requisitos à restauração de portas da civilização corroídas pelo cupim do elitismo excludente e parasitário.

Nada se fará sem democracia e bons empregos e tampouco basta ter orçamento se o aparelho público for desastroso - colocando, como agora, no caso dos aeroportos, o governo no desgastante dilema de privatizar ou caminhar para o colapso aéreo em plena Copa de 2014. Tudo isso é relevante, mas o grande salto para o futuro consiste justamentem em admitir que a mobilidade incremental azeitada pelo sistema econômico disponível não é suficiente.

Não é que seja apenas insuficiente: é quase um suicídio social depositar a formação da subjetividade nas mãos do mercado.

A nova geografia da violência parece desmentir avanços quase épicos alcançados na redução da pobreza, da fome e do desemprego, mas não é verdade. Eles são reais. Foram e serão decisivos na reformulação do desenvolvimento brasileiro. Infelizmente, porém, não há paradoxo: o rastro da violência avança em linha com a interiorização do crescimento, do consumo e do investimento.

O fato de uma greve policial, como a de Salvador, ter gerado - se com 'ajuda' de setores grevistas pior ainda - mais de 100 homicídios em menos de uma semana confirma as dimensões da emergência política embutida nessas linhas paralelas.

A ruptura de equilíbrios precários, substituídos por impulsos mórbidos de consumo --e a indução a comportamentos anti-sociais, inoculados pelo canhão midiático-- gera confusão e endosso cego ao que o mercado difunde como sendo o novo, o desejável e o indispensável, ao preço do 'custe o que custar'. Geram, ademais, uma percepção desesperadora da desigualdade medida por paradigmas de riqueza e ócio nefastos e inviáveis.

A reiteração da sexualidade como uma dimensão utilitária, exibicionista e descartável do relacionamento humano faz parte desse desterro ético. Seu apelo lubrifica a emergência de padrões de comportamento incensados por novelas e animadores psicopatas de Big Brothers, que precipitam a baldeação de valores tradicionais para zonas cinzentas em que semi-cultura, semi-informação, mercado e barbárie se marmorizam e se alimentam em perfeita metástase social.

Se um factóide de estupro induzido e capitalizado, rende prestígio, dinheiro e admiradores aos seus protagonistas, como impedir efeitos em cascata numa subjetividade desprovida de filtros para rejeitar a fraude, a falta de ética, a corrosão do caráter e dos laços da convivência compartilhada?

O "Mapa da Violência-2012", coordenado por Julio Jacobo Waiselfisz, dimensiona essa espiral pela fita métrica da uniformização dos padrões de violência homicida no território nacional. "Seria altamente desejável se essa transformação atuasse no sentido de homogeneizar as taxas por baixo', pondera o relatório. " Contudo", constata, "se isso realmente acontece em algumas regiões do país, na maior parte dos casos, presenciamos o efeito inverso: o crescimento vertiginoso da violência em locais considerados pacíficos e tranquilos". Em 2010, o conjunto daquelas que eram até então as 17 menores taxas de homicídio da federação, superou em 25,7%, a soma das que detinham antes os índices recordes. Um exemplo ilustrativo e atual: nessa baldeação, a Bahia saltou do 23º lugar para o 3º no ranking nacional de homicídios.

A juventude fragilizada pela mistura de semi-formação e semi-maturidade é a principal vítima desse 'ajuste' pelo pior. A taxa média de homicídios na sociedade brasileira encontra-se estabilizada há alguns anos na faixa de 26 mortes por 100 mil (nada a comemorar: em 2010 foram 50 mil assassinatos; média de 137 homicídios por dia). Mas na faixa etária entre 20 a 24 anos, as coisas assumem contornos de chacina geracional: a taxa salta para 60,4 homicídios por cem mil. A violência homicida já é responsável por 38,6% de todas as mortes de jovens no país, enquanto entre os não jovens a taxa cai para 2%.

Os avanços propiciados nos últimos anos na esfera da educação, com o acesso ampliado ao ensino superior através do Prouni, bem como a disseminação das escolas técnicas, são antídotos encorajadores. A exemplo da multiplicação de vagas de trabalho, eles alargam os trilhos da mobilidade e da esperança dos que nasceram à margem deles e estavam condenados assim a viver e a morrer . Algo se move e não é pouco diante da calcificação de interditos estruturais agravados pela contração da economia internacional. Em crises anteriores, de gravidade e duração muito aquém da atual, o país despencou, a economia regrediu, a miséria aumentou. Mas os dados da violência parecem dizer que ainda não atingimos o nervo da iniquidade. Ainda carecemos de um desassombro político e programático. Um novo marco divisor que não pode ser apenas a boa gestão do ciclo anterior. Que busque inspiração no exemplo de Josué de Castro e não retire o desafio da violência do lugar que ele ocupa, queiramos ou não admitir: o incômodo corolário de estruturas e interesses que, ao incorporar ao mercado, cobram o pedágio da servidão ao consumo, magnificam o sentimento da desigualdade e selam o cativeiro de uma subjetividade desumanizada desprovida da compreensão crítica da sociedade e do seu lugar na história.

Postado por Saul Leblon às 23:11

publicado por animalsapiens às 10:16

25
Jan 12
publicado por animalsapiens às 18:39

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