Quando certas coisas se perdem em uma coletividade, a tendência desta é entrar em processo de necrose, e parece ser este o caso de nossa sociedade. A escassez de senso moral deixa as pessoas ao sabor dos momentos, dos impulsos e dos instintos. A falta de princípios, de alguns elementos mínimos norteadores para a conduta diária - não necessáriamente valores religiosos -, mas principalmente éticos, deixa os seres humanos extremamente vulneráveis às circunstâncias. Improvisam a vida, sem saber como conduzi-la.
A ausência de senso de justiça torna o 'outro' invisível. Cada um vive por contra própria, com a 'síndrome do Super-homem' (eu posso tudo), inclusive desconhecer direitos legais, morais, e mesmo os estabelecidos por tradições e costumes. A Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana passa a ser uma bela carta de intenções e de promessas não cumpridas.
A maioria de nossas crianças e jovens está à deriva !
Precisamos, talvez, de um novo Renascimento.