Ao que parece, depois de 40 anos de apatia, a militância estudantil, os intelectuais e os ativistas sociais somam forças para enfrentar os verdadeiros problemas da sociedade mundial. 'Não queremos reformas, queremos mudanças' parece ser um slogan comum a todos os envolvidos. 'Se não me deixas sonhar, não te deixo dormir', parece ser outro.
Enfim, tudo indica que a indignação está, finalmente, se convertendo em ações propositivas. Estados e Governos reagirão como de praxe, criminalizando e dando tratamento policial e judicial a essas mobilizações, numa visão míope, pois não lhes interessa ver a necessidade de dividir para sobreviver. Mas é irreversível. Mudanças estão ocorrendo em nível crescente e escala global.