"Não queremos reformas, queremos mudanças!"
Sem dúvida este é o 'grito de guerra' que ecoa por muitas regiões do planeta na atualidade. Diga-se de passagem, um grito que não contém apenas vozes jovens, mas também de outras faixas etárias, oriundas de muitas etnias e culturas.
A crise capitalista está levando o mundo a uma turbulência social sem precedentes. O risco das comoções sociais se alastrarem por outras regiões num período de tempo bastante curto é previsível. A violência das repressões policiais, amparadas por governos autoritários ou supostamente democráticos o demonstram de sobra. As elites não vão abrir mão de privilégios sem luta. O espaço de negociação quase não existe e o neofascismo, não o de botas, se mostra cada vez mais perto.