Chama a nossa atenção como a fé se torna um produto e uma espécie de seguro para esta e para a outra vida, pelas promessas de alguns autodenominados pastores e apóstolos, em nome de Deus, de deus, do Cristo ou de qualquer divindade que lhes apareça na cabeça, conforme interpretam a Bíblia.
Ao fim e ao cabo, tudo termina em 'ofertas', 'contribuições', "doações' para um deus que tudo promete, tudo resolve, tudo provê no campo das mesquinharias humanas e curta visão da vida e do mundo. A fé deixa de ser um sentimento que fortalece e encoraja nas horas difíceis; deixa de ser um canal direto com a divindade, qualquer que seja a crença da pessoa, e passa a ser uma mercadoria qualquer, a ser negociada com um deus mercador, de olho nas ofertas e contribuições.
O sagrado e o profano se confundem, se fundem numa só coisa. O verdadeiro deus é o deus mercado, que dita as normas de comportamento e as diversas seitas apenas as adaptam, como subsidiárias dos Bancos e instituições financeiras convencionais. O shopping center da fé está aí, para todos os gostos !!