Não é pequeno o contingente dos que acreditam no fim do mundo, Juízo Final, fim dos tempos e outras expressões que se equivalem e valem por toda a extinção da vida na Terra. Mas não faltam aqueles que ainda insistem num mínimo de bom senso, e procuram restabelecer um entendimento mais racional das coisas, lembrando que a vida nesse planeta tem seus ritmos e ciclos, mais ou menos longos, que muitos povos do passado - os maias entre eles - desenvolveram calendários bastante precisos, indicando fatos astronômicos por acontecer, que coincidem com as cíclicas tempestades solares, por exemplo, e que afetam nosso planeta de algum modo.
Há quem acredite que no próximo 21 de dezembro o fim do mundo finalmente acontecerá. O que parece mais evidente nisso tudo é o fato de que o processo de barbárie, de descivilização, chegou a tal ponto que já existe, sim, uma verdadeira torcida para que tudo isso acabe, e logo! As formas de se expressarem são varidas e vão das profecias maias, de Nostradamus, à crise climática, terceira guerra mundial, a passagem de um imenso planeta pelo nosso sistema, o Apocalipse de João, a segunda vinda de Jesus para resgatar os 'puros', a vinda de naves extraterrestres para salvarem outro tipo de 'escolhidos' da morte certa, diante da destruição global.
Que uma catástrofe nuclear ou climática podem comprometer seriamente a vida na Terra, não há dúvida! Que há 'guerras e rumores de guerras' (como aparece no capítulo 24 do Evangelho de Mateus), idem. Que a humanidade desenvolveu uma imensa capacidade de autodestruição e uma certa tendência ao autoextermínio, também é fato. Mas existem outros que apostam num tipo de sociedade mais viável, numa vida humana mais solidária e cooperativa, mas que devem ser construídas. As minorias sempre fizeram a diferença ao longo da história. Vejamos o que vem por aí!
- por Paulo Santos