A pergunta pode parecer fora de propósito, mas não é. Liberdade para fazer o que se quer ou o que se deve? Ser livre é poder fazer tudo que se quer? Quais os limites da liberdade? Há limites para a liberdade? Daria para enfileirar um série de questionamentos sobre a liberdade, mas esses já são suficientes para se pensar, e não pretendo ter respostas para essas questões. Mas uma coisa é certa, ser prisioneiro do medo é a mais terrível privação de liberdade, mesmo andando livremente pelas ruas de qualquer cidade.
Hoje, mais que em qualquer outra época da história humana, somos prisioneiros do medo, e o medo manda. Criamos uma sociedade onde quem sabe manipular o medo individual ou coletivo, tem o poder. Esse medo líquido, conforme diz o sociólogo Bauman, que traz a desconfiança, a incerteza, a insegurança, o medo do outro só por ser outro, o não-eu. Mas, e nos casos em que a pessoa tem medo de si mesma?
Hora de redescobrir ou reinventar a liberdade, fora dos parâmetros impostos pela moral vigente. Sair do rebanho ... talvez por aí se encontre ou se invente a liberdade.