Os anos 1990 foram vividos no delírio coletivo globalizante e neoliberal. Apesar dos movimentos antiglobalização ela, a globalização, afinal se impôs, para implodir em 2008. Os sinais da crise já vinham de muitos anos, manifestando-se tanto nos setores econômicos e sociais, quanto políticos e militares. Agora o que vemos é um processo acelerado de desglobalização. Cada país procura seus caminhos, em parceira com blocos em situação e interesses convergentes, mas nada é estável. Qualquer acordo pode ser desfeito se o nacionalismo assim o determinar.
Xenofobia, discriminação, racismo, perseguições a estrangeiros, expatriamentos, emigração ... sinais da desglobalização e de que o espaço de cada um está a ser defendido com os recursos disponíveis, nem sempre éticos, quase sempre violentos.