Esta semana, peguei por acaso uma entrevista com um professor de uma Universidade, creio que paulista, que levantava uma questão que tem preocupado muitos pensantes. O fim do diálogo. Dentre os sinais dessa mudança generalizada de comportamento, ele citou uma frase que vem se tornando muito comum: vamos direto ao assunto, que é justamente impedir o diálogo. Ir direto ao assunto é traçar uma linha entre um ponto A e um ponto B, sem as curvas e meandros que promovem a interação humana.
Isso está colado a um outro problema: a 'síndrome do não tenho tempo'. A pergunta que se apresenta é se a pessoa realmente não tem tempo (deveria rever sua rotina antes que infarte), ou se não está sabendo administrar o tempo de forma a ver resultados positivos, inclusive na vida de relação. Um bom tema para se refletir.