O curto pontificado do Papa Ratzinger já era esperado. Seja pela idade, pela inabilidade no trato com os diferentes ou pela falta de carisma, associados a um histórico de ser responsável pela Inquisição, agora vê-se o trono papal sendo ocupado por uma figura de origem diferente, estrategicamente latino-americana, e com várias tarefas pela frente.
Conter o avanço do protestantismo e conter também a corrupção interna, como já anunciados; ser - simultaneamente - conservador e populista, para que os fiéis católicos permaneçam dentro da crença. Não será tarefa fácil, considerando o marketing agressivo das seitas neopentecostais, diante do dogmas e conservadorismo católicos. Certamente, um meio termo terá que ser encontrado.
- por Paulo Santos