Para falar de gente, de seres humanos, do bicho humano perfectível, apesar de tudo. Do Animal sapiens, mas a partir de agora do "Homo spiritualis", com sua fé e religiosidade muitas vezes confusa, gerando preconceitos, discriminações.

28
Nov 13

Kiam juna mi lernis esperanton. Nun, jam pli maljuna mi des pli komprenas la gravecon de iu lingvo neutrala, kiel unu el la rimedo por pacigo de iu mondo, kiu direktigxas al perforto kaj milito. Mankas dialogo, sendube! Cxu estas tiel malfacile superi la antaujugxoj? Diri ke la angla estas la lingvo internacia, kaj tio ne estas vere? En Brazilo, kiu estas teritorio kulture okupita de Usono, malfacilas montri al personoj, ke estas aliaj lingvoj, kiuj malfermigas la mondon ao homoj. Mankas edukado, kompreno, bonvolo, deziro de paco ...

 

- Paulo S.

publicado por animalsapiens às 08:42

23
Set 12

Novo post em blog do ozaí

Sobre o elogio, a crítica e a polêmica

by Antonio Ozaí da Silva

Não escrevo para convencer ninguém, apenas expresso as minhas opiniões. Recebo comentários elogiosos e críticos dos leitores. Os elogios afagam o ego e as críticas me fazem pensar. Considero normal! Cada indivíduo tem interesses a defender – ainda que em nome da coletividade –, possui uma história de vida singular e abraça uma concepção de vida e do ser no mundo diferentes. Cada um sente e racionaliza sobre a vida e o mundo à sua maneira. Os indivíduos interpretam as palavras de acordo com as suas idiossincrasias. Aquele que emite a mensagem não tem o mínimo controle sobre a interpretação. As palavras provocam reações diferentes.

Se nos identificamos com a escrita do outro é porque expressa o que pensamos e sentimos. De certa forma, o elogio é uma forma de autoconvencimento. Por isso, tendemos à indulgência, a não percebemos os aspectos críticos. No pior dos casos, a abdicação da reflexão nos leva à aceitação cega das palavras que ouvimos e/ou lemos. E não é muito difícil encontrar os adoradores dos pequenos e grandes profetas e os leitores de um livro só! Sempre há quem prefira seguir cegamente slogans proferidos pelos líderes, pois isto poupa o exercício de pensar! A personalidade autoritária alenta os inseguros.

A crítica é fundamental! Sem ela corremos o risco do auto-engano, de nos refugiarmos em nossos castelos de areias e torres de marfim. Sem o questionamento das nossas verdades, anulamos a possibilidade de aprender e alimentamos o auto-engodo. A crítica nos indica caminhos não imaginados, aponta equívocos, faz com que percebamos os limites do nosso raciocínio, mostra outras maneiras de dizer as mesmas palavras. Em suma, a crítica ensina e instiga a pensar. Devemos, portanto, agradecer a quem nos oferece a contribuição de questionar nossas opiniões.

A crítica talvez seja uma forma de elogio. Imagino que o crítico reconheça algum valor em seu interlocutor. Do contrário, por que perderia tempo em criticar? Pessoalmente, considero risível a tal da crítica construtiva. Mas há a crítica e a crítica! O que diferencia é a forma de expressá-la. Parece-me que o fator diferencial é a postura do crítico, isto é, se ele adota um posicionamento dialógico ou não. Infelizmente, em geral as críticas não estabelecem o diálogo entre seres humanos, interlocutores que pensam e sentem diferentemente sobre questões específicas. Sem dialogia, não há debate genuíno, mas sim “verdades” que se contrapõem como irrefutáveis, discursos voltados ao ego ou direcionado aos convertidos.

Há quem adore polemizar! Para muitos, a polêmica é tão necessária como o ar que respira, é o alimento vital para sentir a existência. Para Foucault, a polêmica é uma “figura parasitária da discussão e obstáculo à busca da verdade”. Ela “define alianças, recruta partidários, produz a coalizão de interesses ou opiniões, representa um partido; faz do outro um inimigo portador de interesses opostos contra o qual é preciso lutar até o momento em que, vencido, ele nada mais terá a fazer senão se submeter ou desaparecer”.*

Nestas condições, a polêmica não cumpre papel elucidativo. Concordo com o filósofo francês. Como já disse, não escrevo para fazer cabeça ou converter. Não quero impor a verdade, nem conquistar seguidores. Estou aberto a dialogar e aprender. O melhor critério da verdade ainda é a prática. Na medida em que a polêmica delimita trincheiras instransponíveis e anula o diálogo, não vale a pena polemizar! ** O confronto de egos pode até ser prazeroso para uns, mas não é o meu caso. Sendo sincero, causa-me sofrimento. Não obstante, olhando pelo retrovisor do tempo, vejo que tenho uma capacidade indesejável de atrair polêmicas! Por que?! Ironia da vida!


* FOUCAULT, M. “Polêmica, política e problematizações (1984)”, in FOUCAULT, Michel. Ética, Sexualidade, Política. Organização e seleção de textos, Manoel Barros da Mota. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. (Ditos e escritos; V), p. 226.

** Ver Vale a pena polemizar?, publicado em 15.10.2011.

Antonio Ozaí da Silva | 22/09/2012 em 21:24 | Categorias: reflexões do quotidiano | URL: http://wp.me/pDZ7T-w5

 

Comentário   Ver todos os comentários

Unsubscribe or change your email settings at Manage Subscriptions.

Problemas ao clicar? Copie e cola esta URL em seu navegador:
http://antoniozai.wordpress.com/2012/09/22/sobre-o-elogio-a-critica-e-a-polemica/

 

Obrigado por voar com WordPress.com

publicado por animalsapiens às 13:26

19
Jul 12

por Paulo R. Santos

 

É enorme a quantidade de textos atribuídos a personalidades famosas, e que circulam apocrifamente pelo WEB. Muitos, sem dúvida, escrevem alguma coisa e assinam com algum nome conhecido do público. Outros simplesmente transcrevem e põem o nome que lhes vier à mente, desde que dê alguma autoridade e identidade ao texto.

 

Não é fácil separar o falso do verdadeiro já que a quantidade de material que circula na rede mundial é imensurável. Mais difícil se torna quando alguns desavisados misturam textos de autores diversos, renomados em certos casos, e atribuem a um terceiro, o que complica ainda mais a autenticidade.

 

Apelos emocionais também não faltam. Imagens de crianças supostamente doentes ou desaparecidas circulam há anos! Pouca gente se dá conta de que - ao repassar sem critério -, ajuda a entupir a caixa postal dos destinatários, além de desestimular a leitura dos textos relevantes nesse país de poucos leitores. Além disso se esquecem, ou não sabem, que existem programas por aí que capturam tudo que estiver antes e depois de um @.

 

A confusão aumenta quando vemos textos claramente recentes, com teor de autoajuda, atribuídos a Shakespeare, um renascentista. Existe até uma dieta de Chico Xavier (além de muitos textos atribuídos a ele que mais psicografava do que escrevia as próprias ideias). Perdi a conta do que já me chegou como sendo do poeta português Fernando Pessoa.

 

Enfim, artigos ou qualquer material que circule pela rede mundial sem clara identificação da origem, com nome e sobrenome, deveriam ser descartados como 'spam', e não repassados; principalmente quando chegam de desconhecidos. Correntes então … A caixa postal deveria tornar-se um túmulo nesses casos ! Já apaguei dezenas e continuo vivo !

 

A rede mundial de computadores – a internet em si – é um instrumento de comunicação revolucionário, e que vem ajudando a população até a se organizar para promover mudanças nas estruturas da sociedade, como vimos ao longo de 2011, a começar pela Revolução do Jasmim, na Tunísia. Um pouco de prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém (exceto para a galinha), como dizem em Minas !

 

publicado por animalsapiens às 13:49

03
Jun 12

Blogs, vlogs, redes sociais, e-mail's ... ferramentas poderosas de comunicação, aproximação e também de distanciamento. Como perigos nos aguardam lá fora - e lá fora pode ser qualquer lugar -, usamos a tralha eletrônica criada pela mente humana para suprir aquilo que supostamente nos falta: presença. Mas, se o diálogo escasseia, seja pela escassez vocabular ou pela distância geográfica, temos sempre por perto algum dispositivo eletrônico para fazer o papel de mediador. No entanto, ... a presença, o toque, a voz, a fisionomia, os gestos, os afagos e os afetos são insubstituíveis.

publicado por animalsapiens às 13:03

26
Mar 12

Como a internet está sendo atacada — e defendida!

Breve guia para entender as recentes ameaças à liberdade na rede e, em especial, para reagir a elas

Por Leo Germani, em seu blog

Não se engane, a internet está sob ataque. Desde o começo do ano já tivemos algumas batalhas sangrentas. O Megaupload foi fechado e seus diretores presos – perdemos essa. O governo americano tentou emplacar uma série de leis e tomou porrada do mundo todo, inclusive de gigantes como google, facebook e wikipediaganhamos essa.

Há algumas semanas Eric Raymond, um dos caras que ajudou a criar o movimento open source e um dos hackers mais respeitados que tem por aí, escreveu uma carta aberta a um dos senadores americanos que estão nessa briga. É uma verdadeira declaração de guerra! “Não mexa com nossa internet!” . No começo do ano, o grupo Anonymous também declarou guerra e vem desde então promovendo uma série de ataques. Agora em março, estão promovendo um boicote a indústria do entretenimento, o março negro.

E eu? E você? O que fazemos no meio desse tiroteio? Assistimos as notícias na TV? Curtimos links no facebook? Nâo. Nós temos papel fundamental nessa história. Eu separei aqui três coisas que considero fundamentais fazer a partir de agora: entender o que está em jogo (para que você possa assumir uma posição bem definida), diminuir nossa vulnerabilidade (para que fique mais difícil de atacarem nossas liberdades) e incentivar a produção independente (ninguém sabe como esse novo modelo que está surgindo vai ser, ajude a inventá-lo!).

1. Entender o que está em jogo.

É preciso ter clareza de que o dilema do direito autoral na internet não é só “uma questão complicada mesmo” e que “tem que ser encontrado um equilíbrio, que talvez algumas coisas que a indústria está querendo fazer (controlar) faça sentido”. Não, não faz! Não estou dizendo que é simples, mas estou dizendo que todos os argumentos que eles colocam são falsos e todas as soluções que eles propõe são um atentado a nossa liberdade e a nossa evolução enquanto humanidade! Não, isso não é exagero! Olha só…

A indústria diz que a pirataria gera milhões de prejuízo: 10 milhões de arquivos foram baixados ilegalmente; Cada arquivo desse, se comprado legalmente, custaria em média 10 dólares: Isso dá 100 milhões de prejuízo.  Essa é a conta que é feita. Mas é óbvio que ela é irreal. Se não houvesse o download, uma ínfima parcela dessas pessoas de fato comprariam o disco ou o DVD. Pense em você, você compraria tudo o que você baixa? Claro que não.

O que a indústria se esforça para não enxergar é que o efeito, na verdade,  é inverso. O compartilhamento de arquivos incentiva o consumo e há mais de um estudo que mostra isso. As pessoas tem contato com muito mais coisas e podem conhecer artistas que nunca conheceriam se não fossem pelas redes de compartilhamento e pelos blogs de música.

O compartilhamento também democratiza o acesso a cultura e ao conhecimento. Precisamos pensar no que está acontecendo fora das grandes cidades. Imagine uma cidade no interior do Amazonas, isolada fisicamente mas conectada pela internet. Se as pessoas que moram nessa cidade quisessem ter acesso legítimo a produção cultural do planeta não poderiam. Não há cinemas, as lojas só vendem os blockbusters e as locadoras oferecem poucas opções. Resta a TV e o rádio. A indústria não oferece um meio para que essas pessoas tenham acesso a produção cultural, mesmo se elas quisessem pagar. O que fazemos então? Dizemos para eles continuarem assistindo TV!? DIzemos para eles que eles não podem participar? Vendamos seus olhos e tapamos seus ouvidos? Isso é um absurdo!

E para quem poderia comprar, o compartilhamento não é só mais barato (de graça) – ele é melhor. É mais rápido (não precisa esperar meses depois do lançamento), é mais prático (download direto na sua casa), não tem limites geográficos (alguns conteúdos vendidos pela indústria só estão disponíves em alguns países) e não tem DRM (você vai poder fazer uma cópia para a sua tia). Pense no caso das séries americanas que algumas horas depois de irem para o ar nos EUA já têm uma versão legendada para download. Se um grupo de pessoas, descentralizadamente e sem fins lucrativos, consegue ter esse nível de serviço porque a indústria não consegue fazer melhor? Porque não quer! Eu já lancei esse desafio e já propus uma receita (e não fui o único a fazê-lo).

E todo o legado de produção cultural que está fora de catálago? Temos que esperar que a indústria resolva achar que vale a pena comercializá-los novamente? Devemos deixar nossa memória apodrecendo em seus arquivos? Claro que não!

Percebem que para proteger meia dúzia de Justins e Ladies a indústria aprisiona toda a história da nossa produção cultural e exclui todas as pessoas que não estão em grandes centros urbanos? De repente chegamos a um ponto na história que podemos compartilhar nossa produção cultural e de conhecimento com o mundo todo instantaneamente, podemos colaborar em escala global, podemos transpor fronteiras geográficas e políticas e unir as pessoas… mas indústria quer desligar a máquina que faz isso porque não consegue se adaptar. Percebe que não estou exagerando quando falo em evolução…?

“Mas nós estamos defendendo o direito dos artistas!” eles vão dizer. Não é verdade. Os artistas estão achando alternativas e cada vez mais percebendo que não dependem dessa indústria de intermediação. Desde os consagrados até os novos independentes, todos estão aprendendo a usar a rede para estabelecer contato direto com seu público. Fechar o megaupload não aumentou em nada a receita de nenhum artista!

E outra, a produção musical nunca esteve tão bem. Basta dar uma olhada na quantidade e na qualidade dos álbuns lançados ano passado. Tem muita coisa boa rolando! Mas a indústria não se dá bem com tamanha diversidade.

O que a SOPA queria e a ACTA quer é que todos os provedores de acesso a conteúdo se transformem em policiais, investigando o tempo todo tudo o que nós fazemos e enviando essas informações as autoridades. Eles querem transformar a rede em uma área totalmente vigiada e querem obrigar as empresas que provêm o conteúdo a transformarem-se em vigilantes. Abrir mão da nossa privacidade e liberdade, matar a internet em sua raíz, para proteger interesses de algumas indústrias dos países desenvolvidos. A Suíça não concorda,  eu não concordo.

E tudo isso que eu falei aqui acima é apenas uma pequena parcela da jogada. Estamos falando de música, de cultura. Mas eles estão de olho em muito mais. Essa lei também seria uma ameaça, por exemplo, aos medicamentos genéricos.

Para saber mais sobre como o ACTA ameaça nossa liberdade e o que podemos fazer, recomendo este dossiê.

Há, no Twitter, intensa postagem com referências a material importante sobre o acordo. Pesquisar por #ACTA. Acompanhar, em particular, as microblogagens de James LoveMichael GiestPhilippe Rivière,OpenActa (rede mexicana) e, no Brasil, de CaribéFátima Conti,Marcelo BrancoSérgio Amadeu.

Aqui no Brasil temos uma briga importante contra o Projeto de Lei do Senador Eduardo Azeredo – que assumiu recentemente a Comissão de Tecnologia do congresso. Saiba o que é e como combater.

Então se alguém te perguntar sobre o assunto, não responda com um ar de confusão, como se fosse uma questão complicada que você não sabe no que vai dar. Diga que essas leis são absurdas e que nesses termos não podemos negociar com a indústria – ela vai ter que mudar e se adaptar.

2. Tomar atitudes práticas no nosso dia a dia na rede para que não fiquemos vulneráveis

A segunda coisa que precisamos fazer envolve uma mudança de hábitos. Para diminuir nossa vulnerabilidade, temos que fomentar as redes P2P. Se continuarmos a usar serviços de upload na “nuvem”, será muito fácil rastrear e apagar nosso conteúdo. Há até relatos de que o google poderia até apagar arquivos mp3 do seu Gmail. Neste modelo, basta tirar um único servidor do ar para afetar o compartilhamento entre milhares de pessoas.

A natureza da internet é o p2p. Ao estarmos em rede, compartihando arquivos e recursos diretamente uns com os outros, se torna muito difícil, pra não dizer impossível, que alguém consiga tirar alguma coisa que publicamos do ar. A rede p2p não depende de apenas um servidor. Todas as pessoas estão ao mesmo tempo servindo e consumindo. Para desligar a rede, seria preciso desligar o computador de todo mundo.

Não entende exatamente o que é o p2p? Basicamente o p2p (ou peer to peer, ponto a ponto) é uma maneira de compartilhar arquivos sem depender de um servidor central. Ao invés de todo mundo baixar um arquivo de um mesmo lugar, todos baixam uns dos outros. Se mais de uma pessoa tem o arquivo que você procura, você pode até baixar de várias pares ao mesmo tempo –  tudo isso automaticamente.

Se quiser entender melhor, tem um artigo no How Stuff Works e outro interessante neste blog do g1. Neste último, escrito por um especialista em segurança, ele coloca:

A única maneira de derrubar por completo essas redes seria por meio de detecção de tráfego, ou seja, bloquear completamente o uso da rede P2P na infraestrutura dos provedores de internet. Isso seria tão difícil quanto prender todos os donos de servidores: tecnicamente, é uma tarefa “pesada” e também complexa, porque protocolos P2P podem utilizar criptografia e outros mecanismos que dificultam a identificação do tráfego.
Além disso, as redes P2P não são maliciosas por conta própria. Proibi-las completamente iria resultar em extensas discussões legais sobre o direito à liberdade de expressão.

A “detecção de tráfego” que ele coloca é um risco real, e já há tentativas de se fazer isso: é a briga pela neutralidade da rede, que é crucial. Esse post já está longo demais para falarmos sobre isso, mas é importante registrar que precisamos ficar espertos.

Então vamos as atitudes práticas:

  • Se você é um DJ ou um cinéfilo, que tem um blog para divulgar filmes ou discos, não divulgue links de sites de download. Use p2p! Incentive e ajude os seus leitores a utilizarem p2p!
  • Se você não publica nada, mas adora baixar. Use p2p! Baixe um bom programa de torrent. Use o SoulSeek para baixar músicas dos seus amigos e descubra como é divertido! E lembre-se, baixe e deixe baixar. Nâo feche o programa assim que o download estiver concluído.

3. Incentivar a produção independente

Ajude os artistas que você gosta.

Estamos todos perdidos com todas essas mudanças e ninguém sabe muito bem como esse povo todo poderá se sustentar. E não estamos falando só de músicos, mas de fotógrafos, artistas plásticos, cineastas, escritores, blogueiros e jornalistas, etc. Mas na verdade a resposta é muito simples: é preciso que o público suporte o trabalho desses produtores diretamente, sem intermediários.

Cobre daquela pessoa de quem você é fã do trabalho: “Ei, eu quero ouvir o seu disco e não achei o link para download no seu site. Eu vou baixar do mesmo jeito, mas eu gostaria de muito de baixar diretamente de você e de ter uma maneira fácil de lhe retribuir”; “como posso retribuir pelo seu trabalho?” e sugira uma alternativa, “por que você não coloca um link para doação; por que  você não vende camisetas?”.

Tenha em mente  que a internet não é uma ameaça a possibilidade de o artista ser remunerado pelo seu trabalho, ao contrário, ela é a solução para que isso aconteça. Nunca na história os autores tiveram uma maneira certa e segura de ganhar dinheiro. Durante o século XX e a era da indústria cultural, alguns poucos entraram em linha de produção e conseguiram – mas foram muito poucos. A internet, traz, pela primeira vez na história, a possibilidade real de que os autores possam viver exclusivamente do seu trabalho autoral, independentemente de contratos com empresas para pautarem seus trabalhos. (Isso também é uma forma de p2p, não é?)

Vamos nessa.

Leia também:

  1. Seu email e celular estão sendo vigiados?
  2. Censura na internet se espalha
  3. A segunda bolha da Internet
  4. Ameaça real à internet brasileira
  5. Internet, conexão total e isolamento contemporâneo
  6. Semana decisiva: qual será a internet do PNBL?
  7. A ONU avalia a liberdade na internet
  8. Washington também tenta limitar a internet
  9. Para que a internet jamais tenha centro
  10. Internet: Casa Branca quer mais vigilância

 

publicado por animalsapiens às 11:37

10
Jul 11

Qualquer usuário mais atento da WEB deve ter observado que vários servidores, principalmente estadunidenses, começaram a tomar medidas para inibir ou dificultar a propagação de assuntos que não interessem aos poderosos do momento. A internet mostrou-se uma ferramenta eficaz para a mobilização social. Pode-se falar em passeatas virtuais, sindicatos virtuais, e coisas do tipo sem medo de errar ! A vigilância sobre os conteúdos das mensagens e artigos também aumentou, mesmo que de forma sutil, tanto quanto o cruzamento de dados coletados pelas diversas redes sociais. Tempos de mudanças e com uma ciberguerra em curso !!

 

A luta pela democratização da informação e do conhecimento apenas começou! Os tempos atuais devem converter-se, de fato, em tempos do fim dos silêncios, das mentiras, da manipulação, do controle do conhecimento e também o fim dos segredos. Soberania popular, sem retórica !

publicado por animalsapiens às 12:19

Janeiro 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4

5
6
7
8
9
10
11

12
13
14
15
16
17
18

19
20
21
22
23
24
25

26
27
28
29
30
31


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

mais sobre mim
pesquisar
 
links
blogs SAPO